quarta-feira, 28 de maio de 2008
* a gente começa a perder quando ganha *
noite passada eu tentei dormir, e não conseguia, estômago dolorido, cabeça revirada, calor, ansiedade.pensei, pensei, pensei...nada de pensar o que estaria alcançável.você falou tantas vezes pra eu tomar cuidado, pra tu prestar atenção...desculpa.eu sempre sofri de dispersão-convulsiva-irritantemente-paranóica.acordei e fui pro pronto socorro...me deram uma invetável de medicação e voltei pra casa, aqui estou, rodando de tontura e meus olhos lacrimejando de tanta força que eu tenho feito pra me manter alerta.a vontade que eu senti hoje foi de desaparecer, e já tinha mtos dias que eu não sentia essa vontade tão grande.se não descobrir algo que me segure aqui, eu não sei até onde aguentar.essa vida me cansa...ao mesmo tempo que me sinto viva e lançada a ir atrás de muitas outras coisas nescessárias e excitantes.nessas horas de dor eu acabo sentindo pouco da dor física e mto da dor psicológica, a vontade que eu sinto não é de medicações ou repouso clínico, é do colo do meu Pai.decidi que vou procura-lo no final de semana.e não posso mais ficar adiando por orgulho, vai que alguma coisa nesse meio tempo acontece comigo ou com ele? a perda vai ficar sendo remoída o resto dos dias e os dias nunca serão os mesmos se eu não tentar e perder o orgulho.sentir é muito melhor do que falar.as palavras se perdem diante dos atos.e eu ainda prefiro sentir do que expressar por sílabas tudo o que eu tenho sentido.
terça-feira, 20 de maio de 2008
* eu posso saber quem eu sou, através de ti *
faz um tempo que não tenho ânimo pra escrever, pra longas caminhadas, pra quase nada.
faz um tempo que eu me pergunto quem eu sou, pra onde eu vou, pra onde queria ir
pra onde eu fui? foram tantos lugares...e eu não me lembro como foi.
poderia passar horas caminhando, a esmo, seria um ótimo exercício abstrativo, já que eu ando em crises contidas por mim mesma, os medicamentos não estão mais como anteriormente, acho que meu organismo criou uma certa aversão pelo controle da racionalização da loucura.
eu me tornei vulnerável a qualquer palavra, olhar...antes era muito simples, qualquer reação contrária pra minha direção era sinônimo de mal entendido e discussões, eu ia embora, eu rompia laços.
agora eu fico tentando entender porque se torna assim, e quero de qualquer jeito uma explicação justa pra salvar um pouco do que existiu e pro que eu gostaria que ficasse de boas lembranças.
ahhh, terça feira ainda? eu queria tomar litros de café expresso, pra dar uma acordada, eu tô de olhos abertos mas parece que adormecida por dentro, submersa em um monte de pensamentos/lembranças e vontades...querendo sempre fazer um "repeat" de memórias recentes, de delicados toques, de beijos e suspiros.
que tédio!
dá vontade de sair por aí andando, mas não tô conseguindo nem me expressar com a voz que vem de dentro do coração e muito menos movimentar os lábios pra isso...precisa mesmo era de um pouco de fúria.
assim, e só assim eu voltaria a reagir aos impulsos da vida e me sentiria real.
reconsiderar que eu vivo e a vida é real, ela tem dias de chuva, dias cinzas, dias que fodem comigo, dias coloridos e cheio de sol, tão quentes que parecem atravessar meus poros e me queimar por dentro, me enche de alegria e esperança e me faz querer sair rodopiando qualquer pessoa solitária tanto quanto eu, por aí...pela rua, pela vida...mas não é só isso o suficiente pra mim.
eu preciso me encontrar e saber quem eu sou, quem eu fui...
você consegue perceber a importância que isso tem agora? e você consegue sentir a importância que tem pra isso eu sentir você?
eu ouvia você falando que se sentiu mais vivo em uma noite fria, enqto q eu só me sentiria viva em uma tarde ensolarada deitada nos seus braços, sentindo sua pele com a minha, a sua respiração tranquila enquanto meus dedos tocavam os seus e segurando forte a sua mão eu poderia sentir o momento parando, e o coração acelerando.
eu te am...
não poderia estragar tudo falando uma frase tão singela.
o que estamos sentindo é muito intenso e confuso no tamanho do tempo que temos e que tivemos, não dá pra controlar e não dá pra mensurar o quanto isso é importante pra ser falado, ouvido...acaba-se diluíndo tudo em um segundo se eu não pensar como posso fazer pra não ser tão eufórica fora de hora.
* isso é um texto, e vocês sabem ler, não me façam perguntas porque o que eu escrevo é meu, e de mais ninguém, assim como todo o restante ;) enjoy it! *
faz um tempo que eu me pergunto quem eu sou, pra onde eu vou, pra onde queria ir
pra onde eu fui? foram tantos lugares...e eu não me lembro como foi.
poderia passar horas caminhando, a esmo, seria um ótimo exercício abstrativo, já que eu ando em crises contidas por mim mesma, os medicamentos não estão mais como anteriormente, acho que meu organismo criou uma certa aversão pelo controle da racionalização da loucura.
eu me tornei vulnerável a qualquer palavra, olhar...antes era muito simples, qualquer reação contrária pra minha direção era sinônimo de mal entendido e discussões, eu ia embora, eu rompia laços.
agora eu fico tentando entender porque se torna assim, e quero de qualquer jeito uma explicação justa pra salvar um pouco do que existiu e pro que eu gostaria que ficasse de boas lembranças.
ahhh, terça feira ainda? eu queria tomar litros de café expresso, pra dar uma acordada, eu tô de olhos abertos mas parece que adormecida por dentro, submersa em um monte de pensamentos/lembranças e vontades...querendo sempre fazer um "repeat" de memórias recentes, de delicados toques, de beijos e suspiros.
que tédio!
dá vontade de sair por aí andando, mas não tô conseguindo nem me expressar com a voz que vem de dentro do coração e muito menos movimentar os lábios pra isso...precisa mesmo era de um pouco de fúria.
assim, e só assim eu voltaria a reagir aos impulsos da vida e me sentiria real.
reconsiderar que eu vivo e a vida é real, ela tem dias de chuva, dias cinzas, dias que fodem comigo, dias coloridos e cheio de sol, tão quentes que parecem atravessar meus poros e me queimar por dentro, me enche de alegria e esperança e me faz querer sair rodopiando qualquer pessoa solitária tanto quanto eu, por aí...pela rua, pela vida...mas não é só isso o suficiente pra mim.
eu preciso me encontrar e saber quem eu sou, quem eu fui...
você consegue perceber a importância que isso tem agora? e você consegue sentir a importância que tem pra isso eu sentir você?
eu ouvia você falando que se sentiu mais vivo em uma noite fria, enqto q eu só me sentiria viva em uma tarde ensolarada deitada nos seus braços, sentindo sua pele com a minha, a sua respiração tranquila enquanto meus dedos tocavam os seus e segurando forte a sua mão eu poderia sentir o momento parando, e o coração acelerando.
eu te am...
não poderia estragar tudo falando uma frase tão singela.
o que estamos sentindo é muito intenso e confuso no tamanho do tempo que temos e que tivemos, não dá pra controlar e não dá pra mensurar o quanto isso é importante pra ser falado, ouvido...acaba-se diluíndo tudo em um segundo se eu não pensar como posso fazer pra não ser tão eufórica fora de hora.
* isso é um texto, e vocês sabem ler, não me façam perguntas porque o que eu escrevo é meu, e de mais ninguém, assim como todo o restante ;) enjoy it! *
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